Por Chiko Kuneski
Desde
a campanha presidencial para a reeleição de Dilma o marqueteiro do “partido da
estrela” criou um conceito de ódio, disseminado amplamente nas redes sociais,
que dividiu o Brasil. Criaram a inverdade dos ricos com ódio dos pobres, dos
brancos contra os negros, da burguesia (sic) antagônica crônica dos
trabalhadores. Com seu conceito “odioso” o marketing petista imputou a quem lhe
faz oposição um ódio que vem de suas hostes contra a coragem de discordar de
seu pensamento hegemônico.
Assumo.
Sou classe média, branco e urbano (não burguês, pois não vivo nos burgos
europeus dos séculos XI e XII), mas, acima de tudo, um cidadão brasileiro que tem,
democraticamente, o direito e até o dever, de se manifestar e protestar quando está
sendo lesado e atacado pela corrupção e pelo desgoverno.
Fui
às ruas contra a ditadura e a favor das DIRETAS JÀ, querendo a plena democracia
e o direito de livre expressão. Estava na luta pelo impedimento do presidente
Fernando Collor de Mello, que é bom lembrar os petistas apoiaram, mas que agora
como Senador faz parte da base aliada de Dilma. Exigi e exijo, como brasileiro,
o fim da corrupção política no país, em todos os âmbitos.
Em
todas essas manifestações defendendo a DEMOCRACIA fui, como sou, classe média,
branco e urbano, um cidadão útil, mas agora querem me transformar num golpista
por pensar diferente e discordar do totalitarismo da estrela.