terça-feira, 10 de março de 2015

Sou classe média, branco, urbano e cidadão. Tenho o direito de protestar!


Por Chiko Kuneski

Desde a campanha presidencial para a reeleição de Dilma o marqueteiro do “partido da estrela” criou um conceito de ódio, disseminado amplamente nas redes sociais, que dividiu o Brasil. Criaram a inverdade dos ricos com ódio dos pobres, dos brancos contra os negros, da burguesia (sic) antagônica crônica dos trabalhadores. Com seu conceito “odioso” o marketing petista imputou a quem lhe faz oposição um ódio que vem de suas hostes contra a coragem de discordar de seu pensamento hegemônico.


Assumo. Sou classe média, branco e urbano (não burguês, pois não vivo nos burgos europeus dos séculos XI e XII), mas, acima de tudo, um cidadão brasileiro que tem, democraticamente, o direito e até o dever, de se manifestar e protestar quando está sendo lesado e atacado pela corrupção e pelo desgoverno.

 
Fui às ruas contra a ditadura e a favor das DIRETAS JÀ, querendo a plena democracia e o direito de livre expressão. Estava na luta pelo impedimento do presidente Fernando Collor de Mello, que é bom lembrar os petistas apoiaram, mas que agora como Senador faz parte da base aliada de Dilma. Exigi e exijo, como brasileiro, o fim da corrupção política no país, em todos os âmbitos.


Em todas essas manifestações defendendo a DEMOCRACIA fui, como sou, classe média, branco e urbano, um cidadão útil, mas agora querem me transformar num golpista por pensar diferente e discordar do totalitarismo da estrela.

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