O
Brasil está vivendo um conceito de democracia novo, mas conquistado. O do pleno
exercício de falar. Ir às ruas, defender pontos de vistas políticos e
ideológicos. Ao mesmo tempo, vem o contra-ataque, fazendo o país passar por uma
surda guerra virtual. Existe uma disputa ideológica nas redes sociais.
Silenciosa. Às vezes despercebida. #guiam o cidadão.
As
ferramentas cibernéticas para aglutinar estão sendo usadas para batalhas
político-ideológicas, onde o falso torna-se verdadeiro. No Brasil atual
desumanizou-se a face (o face). Calou-se o conceito do canto do pássaro
(twitter).
O país passa por uma guerra invisível, para defender pontos de vistas e ideologias palpáveis, comandada por robôs cibernéticos. Invisíveis e completamente anônimos. Os “hashtgs” criados pelas hostes da política cibernética iludem, mascaram, praticam falsidades ideológicas. São programados e bem executados por robôs da Internet. Inventados por “robôs humanos”, soldados partidários.
Os números robotizados dos “hashtgs” viram pessoas reias nas contas divulgadas. A repetição maquinal e maquinada assume a vontade do cidadão, como se falasse por ele. Mente, sem que se saiba. Desmente, sem que se saiba. Viraram “pílulas da felicidade”.
Nós,
os usuários das redes sociais, acabamos meros personagens de George Orweel num
1984 #guiados.