segunda-feira, 21 de março de 2022

 

Se cheguei até hoje, aos meus 59 anos recém completados, uma certeza tenho: contei com a ajuda de muitas pessoas, de uma maneira ou outra, que fizeram e ainda fazem parte da minha deambulada (caminhar com a ajuda de muletas) -  agora cadeiras de rodas. A grande maioria conquistei e mantenho, exibindo com orgulho.

Mas tem uma pessoa especialíssima que gosto de mostrar e que, certamente foi a que mais me ajudou: Dona Maria Alice, minha mãe que logo completará seus 78 anos de muita generosidade, luta, paixão pela vida e amor.

Uma mulher sem muita cultura formal, simples, que ganhou a vida como cabeleireira, mas sempre exigiu dos filhos, e proporcionou, estudo, honradez e fazer e manter amigos por nossas vidas.

Ver a Dona Maria Alice pegando seu sozinho matinal lendo meu novo livroChoro Dionisíaco” foi uma marca que ficará para sempre na minha retina e memória. Nem mesmo como poeta consigo exprimir a alegria, prazer e orgulho que senti e uma vontade imensa de dizer-lhe: “seu filho é um pouco do que a senhora lutou para ser”.



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