Olho o mundo pela janela
Mas já nele não me vejo
Sinto-me um percevejo
De mim mesmo
Alimentando-me da solidão
Fico apenas olhando a esmo
Procurando-me na multidão
Que passa, repassa e me transpassa
Com sua pressa sob minha janela
Sem permitir encontrar-me nela
Nenhum comentário:
Postar um comentário