Chiko Kuneski
O ex-presidente da CBF
(Confederação Brasileira de Futebol), José Maria (seria algo sem gênero
precoce?) Marin, preso na Suíça por corrupção na FIFA, essa dispensa
explicações do que representa, e
extraditado para os Estados Unidos, alegou perante um juiz de Nova Iorque inocência.
Concordo com o genérico. Também compartilho da máxima do direito universal de
que “todos são inocentes até que se prove e sejam julgados culpados”.
A qualquer cidadão deve
ser dado o pleno direito à defesa. Não podemos condenar pela imprensa sensacionalista.
Não podemos apedrejar “marias madalenas”, por mera incitação do clamor
midiático.
Até “josé”, humano, confuso
com o milagre, subjugou-se às forças supremas e as aceitou. “Maria” foi a escolha.
“José” achou conveniente acreditar no milagre da fácil multiplicação. O poder
supremo tudo proveria. Absolveria. O poder supremo era intocável. Perfeito para
José Maria.
José Maria Marin é inocente
até que um juiz, ou jure terreno, o julgue culpado. Vai responder em liberdade,
comprada por meros 15 milhões de dólares (mais de 55 milhões de reais) de
fiança. Pelo menos o poder supremo até agora lhe proveu.
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