O conceito de "direita e esquerda" (ordem
alfabética) está ultrapassado pela estrutura econômica, e portanto, política, que rege o século XXI. Acabou o
espaço do maniqueísmo ideológico, usado tanto por um quanto por outro, na nova
revolução tecnológica. A velocidade da informação e do seu acesso globalizou as
ideias, os conceitos. Acabou expurgando o anacronismo, que se alimentava da
demora do movimento das novas teorias sociológicas.
Em alguns países ainda persiste tal anacronismo do
pensamento de setores que se apoderaram do Estado “pai” e se empoeiraram dele
etereamente, como um vício do pó que cai de suas ideias. Viciados, acham que o
Estado é o messias alucinógeno e salvador. Querem detê-lo (no sentido de ter
pra si e não parar) custe o que custar. A fuga da realidade que contraria a
realidade.
Perderam a capacidade criativa e inovadora para a
reprodutiva. Replicadores do passado com palavras de ordem pretéritas e
preteridas pelo pensamento contemporâneo mundial. Vomitam vociferações. Vomitam
rótulos quando esses lhe servem ideologicamente. Vomitam porque não conseguem
entender novos sabores democráticos. Vomitam sempre o anteontem.
O vômito esvazia. Provoca
insaciabilidade. Angustia. Mas ainda existem os que preferem continuar buscando
o alimento ideológico que só os faz vomitar, sem alimentar. São os dos
conceitos com preconceito. Os
arraigados. Os que preferem a mama.
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