Poderia parar aqui com esse único verbo. Mas foi tanta verborragia que não me cabe apenas um. Mentiram-me. Enganaram-me. Esculhambaram-me. Por fim, e não para porem fim, ridicularizaram minha inteligência.
Zombaram do que mais
prezo. Minha capacidade intelectual. Tentaram extirpar meu discernimento como charlatões
que dizem fazer transplantes de cérebros. Buscaram lobotomizar-me. Sem
anestesia.
Tentaram e continuarão tentando. O lograr, sempre
logrando. O mentir, sempre mentido. O enganar, sempre enganando. O ludibriar,
sempre ludibriando. O ceifar aquele que ainda está pensando. Mas, no descuido, esqueceram
do principal verbo: anestesiar.
Agora acordei. Abri os olhos .Respirei fundo. Saí da
letargia, que agia.
Agora...
... O Reagente sou eu.
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