Hoje, começo o texto pedindo desculpas, pois sei que serei crucificado pelos defensores dos diretos dos animais, mas, como purgo antes de pecar, espero que leiam até o final para terem argumentos suficientes para o julgamento por falar sobre a “cão mania”. Uma febre que atingiu a sociedade e já toma as raias do ridículo.
Não faz muito tempo, uma festa de aniversário para um cachorrinho de uma madame da sociedade foi manchete de coluna social e virou notícia nacional. Uma festa com direito a bolo de aniversário e um “parabéns pra você” entoado aos “au-au-au” humano. Talvez apenas uma excentricidade de uma madame virando notícia.
Esse fato isoladamente não teria grande significado, apenas mais uma loucura da sociedade. Ser badalado nos principais meios noticiosos do país é que foi algo preocupante. Notícias caninas ganhando espaço na mídia humana e escondendo notícias humanas. Essa “cão mania” se espalhou e ganhou contornos cada vez mais humanos que, penso, nem os cachorros gostam.
A adoração dos cães é facilmente sentida ao andarmos nas ruas. Cachorros puxam seus donos encoleirados pelas calçadas, praças, vias públicas. Um passeio, pelo menos diário, para desestressar o animal e seu dono. Desestressar inclusive fisiologicamente. Quem nunca pisou no “estresse” de um cachorro caminhando na quadra onde mora? Da quadra pros jornais foi só um passo.
Essa celebridade de ruas deixou as calçadas da fama e está ganhando, cada vez mais, espaço nos meios de comunicação. Os jornais chegam a reservar colunas só para cães. Fotos de cachorrinhos com manchete exortando a adoção. Espaços com notícias caninas. Os meios de comunicação falam mais do abandono ou mau tratos de cachorros do que da violência cometida contra nossa infância desprotegida.
Numa sociedade onde humanos cantam “parabéns pra você” latindo para o aniversário de um cachorro, não me surpreenderia nada encontrar um dono repetindo as letras de uma notícia de jornal sobre o mundo do cão para seu amigo animal.
Não faz muito tempo, uma festa de aniversário para um cachorrinho de uma madame da sociedade foi manchete de coluna social e virou notícia nacional. Uma festa com direito a bolo de aniversário e um “parabéns pra você” entoado aos “au-au-au” humano. Talvez apenas uma excentricidade de uma madame virando notícia.
Esse fato isoladamente não teria grande significado, apenas mais uma loucura da sociedade. Ser badalado nos principais meios noticiosos do país é que foi algo preocupante. Notícias caninas ganhando espaço na mídia humana e escondendo notícias humanas. Essa “cão mania” se espalhou e ganhou contornos cada vez mais humanos que, penso, nem os cachorros gostam.
A adoração dos cães é facilmente sentida ao andarmos nas ruas. Cachorros puxam seus donos encoleirados pelas calçadas, praças, vias públicas. Um passeio, pelo menos diário, para desestressar o animal e seu dono. Desestressar inclusive fisiologicamente. Quem nunca pisou no “estresse” de um cachorro caminhando na quadra onde mora? Da quadra pros jornais foi só um passo.
Essa celebridade de ruas deixou as calçadas da fama e está ganhando, cada vez mais, espaço nos meios de comunicação. Os jornais chegam a reservar colunas só para cães. Fotos de cachorrinhos com manchete exortando a adoção. Espaços com notícias caninas. Os meios de comunicação falam mais do abandono ou mau tratos de cachorros do que da violência cometida contra nossa infância desprotegida.
Numa sociedade onde humanos cantam “parabéns pra você” latindo para o aniversário de um cachorro, não me surpreenderia nada encontrar um dono repetindo as letras de uma notícia de jornal sobre o mundo do cão para seu amigo animal.
- Vou repetir de novo. Vê se aprende... já estou cansando de ler o jornal com as fofocas caninas pra você.
3 comentários:
De fato a possível 'era do mundo cão', nesses termos, é triste. Só não sei o que é pior, uma sociedade que promove tais atos ou a mídia e divulgá-lo em seus espaços... se é que são coisas inseparáveis, uma vez que a mídia é parte da sociedade e suas publicações têm repercussão porque tem receptividade pela sociedade..., nesse emaranhado de funções, acho que nos resta o lamento da triste sociedade em que vivemos, ou pior, que constituímos, que somos parte e que, por fim, noa agradamos em poder esfumaçar as tragédias do dia-a-dia que nos envolvem... ainda nos falta coragem para encarar o que estamos fazendo com a humanidade... 'e assim caminha a humanidade'. Beijos Luciana
Eu tenho um cão. Aliás, adoro todos os bichos (os semelhantes se gostam), mas me preocupo com toda essa tolice, essa forma de camuflar o que realmente interessa colocando nos jornais as 'fulanas' que se promovem através de seus animais. Não sou contra o bicho, sou contra a bicha louca que faz uma coisa dessas. Cada um tem direito de gastar seu dinheiro como quer, mas bom senso não dói e é o que anda faltando por aí. Desde os de lá de cima até os daqui de baixo.
Eu tenho um cão. Aliás, adoro todos os bichos (os semelhantes se gostam), mas me preocupo com toda essa tolice, essa forma de camuflar o que realmente interessa colocando nos jornais as 'fulanas' que se promovem através de seus animais. Não sou contra o bicho, sou contra a bicha louca que faz uma coisa dessas. Cada um tem direito de gastar seu dinheiro como quer, mas bom senso não dói e é o que anda faltando por aí. Desde os de lá de cima até os daqui de baixo.
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