A liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias numa votação história do Supremo Tribunal Federal tirou o Brasil do passado para impulsioná-lo para um futuro científico e político. A rejeição de uma ação promovida pelo Governo, por meio da Procuradoria Geral da República, motivada por conceitos filosóficos e dogmáticos da religião Católica, desvincula essa ligação estado-religião que ainda se impunha em muitas das ações nacionais.
A decisão sob o cunho jurídico e científico tomada pelos Ministros do STF tem um alcance maior do que a simples possibilidade de se fazer pesquisas. Serve como marco para uma nova relação entre estado e povo. Constitucionalmente, somos uma Nação laica. Como tal, plural no conceito e respeito às religiões e às crenças. A decisão do STF separa o estado da religião. Determina competências. Estabelece parâmetros de atuações.
Precisou o país inteiro parar para discutir o “princípio da vida” para darmos um salto político já vivido por outros países. A liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias, mais do que possibilitar a igualdade do Brasil com outras nações na busca de novas tecnologias a favor da vida e do bem-estar humano, rompeu com o atraso secular do poder da igreja dentro do estado. Num só ato, demos dois passos para o futuro.
A decisão sob o cunho jurídico e científico tomada pelos Ministros do STF tem um alcance maior do que a simples possibilidade de se fazer pesquisas. Serve como marco para uma nova relação entre estado e povo. Constitucionalmente, somos uma Nação laica. Como tal, plural no conceito e respeito às religiões e às crenças. A decisão do STF separa o estado da religião. Determina competências. Estabelece parâmetros de atuações.
Precisou o país inteiro parar para discutir o “princípio da vida” para darmos um salto político já vivido por outros países. A liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias, mais do que possibilitar a igualdade do Brasil com outras nações na busca de novas tecnologias a favor da vida e do bem-estar humano, rompeu com o atraso secular do poder da igreja dentro do estado. Num só ato, demos dois passos para o futuro.
Imagem: declaração dos direito do homem e do cidadão
5 comentários:
Chico, esta frase está equivocada, o governo é um dos defensores deste dispositivo que está na lei da biossegurança. Este questionamento da inconstitucionalidade é do Sr. Cláudio Fonteles, então procurador-geral da República.
"A rejeição de uma ação promovida pelo Governo, por meio da Procuradoria Geral da República"
Apenas para esclarecer aos leitores: o termo Governo empregado no texto, não se aplica a um governante (Lula, FHC, Sarney, Collor), um poder (Executivo, Legislativo, Judidiário); é a instituição governo. A procuradoria faz parte do governo.
Chiko, no final da votação, qdo os noticiários divulgaram o resultado da votação, passei a acreditar que ainda podemos ter um país melhor para os futuros brasileiros,os pequenos, nossos filhos,e fiquei emocionada,parecia uma final da copa do mundo,com direito a muita vibração, valeu a luta continua... Beijos!! Tita
Sem dúvida,cunha, uma grande vitória, um passo ao futuro, mas infelizmente não é ainda a ruptura com a moral e a religião, coisa descabida desde a Constituição de 1988, é mais uma luta com vitória do Estado, que, nesse caso, se pronunciou laico, mas essa luta não acabou com a permissão das pesquisas. A remanescência e os resquícios de uma suposta defesa do direito Eterno, como dizia Rui Barbosa, contra aqueles que, em nome deste Poder Divino travestidos de cavaleiros divinos utilizam-se doPoder do estado para fazer a justiça a partir de sua própria moral, tristemente continua. Cabe a nós, brasileiros esperançosos, continuarmos na briga. Mas, de toda forma, uma GRANDE BRINDE a esse grande passo. Um beijo, Luciana
Postar um comentário