Outro dia recebi um e-mail de uma amiga, podemos dizer que até íntima, me convidando para conhecer o Orkut dela. Confesso que, de princípio, a oferta me tentou muito, principalmente porque ela me explicou que muitos amigos já tinham entrando no seu Orkut e gostado. Ela me assegurava que era uma experiência divertida para eles e para ela.
Mas, como sempre tive um pé atrás com essas novidades cibernéticas e ainda posso me considerar um marinheiro de primeira viagem em Internet, resolvi saber mais sobre essa coisa de ficar entrando no Orkut. Respondi a mensagem indagando o que teria que fazer para entrar no dela. A resposta foi curta e grossa: basta abrir seu Orkut. O que para essa amiga era uma coisa fácil, para mim trouxe extrema inquietação... abrir meu Orkut?
Como não sou bobo nem nada, fiquei pensado nas implicações disso. A primeira coisa que me veio a mente foi aquela tribo de gigantes africanos. Sei que o continente não anda bem das pernas, mas certamente algum membro da tribo já deve ter Internet e Orkut. Suei frio. Já pensou? Simplesmente deixar meu Orkut ali à disposição do longo africano?
Até poderia ser que o africano não entrasse no meu Orkut, mas, com toda a certeza, no Japão, onde até cachorro tem computador, muitos “amarelos” iam acabar entrando. Tudo bem que o perigo seria imensamente menor, mas, mesmo assim, a repetição não deve ser nada agradável; apesar de minha amiga garantir que quanto mais entram no Orkut dela mais feliz ela termina seu dia. Tem gosto para tudo.
Ponderei com minha tela de LCD que isso já era paranóia minha e que pouco importava se alguém em outro continente entrasse no meu Orkut, pois nunca ficaria sabendo e ninguém me conheceria mesmo. Já estava cedendo à tentação de entrar no da minha amiga quando chegou um novo e-mail. Era dela. Estava especialmente feliz porque um amigo de infância, que ela não falava há mais de 30 anos, tinha entrado várias vezes naquele dia no seu Orkut. Que tinha sido uma experiência maravilhosa pros dois esse casual reencontro.
Desesperei-me no ato. Aí também já era demais. Amigo de infância entrar no meu Orkut? Isso não. Deletei o convite na hora, mesmo tentado, cada vez mais, a entrar no Orkut de minha amiga.
Como não sou bobo nem nada, fiquei pensado nas implicações disso. A primeira coisa que me veio a mente foi aquela tribo de gigantes africanos. Sei que o continente não anda bem das pernas, mas certamente algum membro da tribo já deve ter Internet e Orkut. Suei frio. Já pensou? Simplesmente deixar meu Orkut ali à disposição do longo africano?
Até poderia ser que o africano não entrasse no meu Orkut, mas, com toda a certeza, no Japão, onde até cachorro tem computador, muitos “amarelos” iam acabar entrando. Tudo bem que o perigo seria imensamente menor, mas, mesmo assim, a repetição não deve ser nada agradável; apesar de minha amiga garantir que quanto mais entram no Orkut dela mais feliz ela termina seu dia. Tem gosto para tudo.
Ponderei com minha tela de LCD que isso já era paranóia minha e que pouco importava se alguém em outro continente entrasse no meu Orkut, pois nunca ficaria sabendo e ninguém me conheceria mesmo. Já estava cedendo à tentação de entrar no da minha amiga quando chegou um novo e-mail. Era dela. Estava especialmente feliz porque um amigo de infância, que ela não falava há mais de 30 anos, tinha entrado várias vezes naquele dia no seu Orkut. Que tinha sido uma experiência maravilhosa pros dois esse casual reencontro.
Desesperei-me no ato. Aí também já era demais. Amigo de infância entrar no meu Orkut? Isso não. Deletei o convite na hora, mesmo tentado, cada vez mais, a entrar no Orkut de minha amiga.
3 comentários:
explica direito aí essa parada que japonês desconhecido entrar no teu orkut não tem problema
Ô Chiko! Que preconceito bobo!
Entrar no orkut é muito bom. hehehehehe
Bjs!!!
Depois que você fizer o seu Orkut, também vou querere entrar nele...
Abraços
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